Wieghorst destacou a importância de jogadores experientes como Eriksen, afirmando: “Eriksen é um jogador fantástico e tem experiência – temos de nos lembrar que, nestas fases, termos jogadores com a experiência destes torneios é importante”. Ele relembrou um dos momentos mais tensos do último Europeu, quando Eriksen sofreu uma paragem cardíaca em pleno relvado há três anos, obrigando-o a jogar com um desfibrilhador interno desde então.
Apesar de o seu desempenho ter caído após o incidente, Wieghorst acredita que Eriksen ainda tem muito a contribuir, especialmente pela sua parceria com Hojlund, seu colega no Manchester United. “Tentar usar as relações que os jogadores têm é sempre uma mais-valia, especialmente quando se fala de grandes jogadores, como Eriksen e Hojlund”, afirmou Wieghorst.
Ele também relembrou períodos de sucesso da Dinamarca que se beneficiaram dessas conexões: “Historicamente, há exemplos na Dinamarca – nas grandes equipas dos anos 80, tínhamos jogadores a jogar juntos no Ajax, no Anderlecht, clubes em que jogavam a níveis muito elevados. Jogavam juntos e traziam essas relações para a seleção. Mesmo a equipa campeã da Europa em 1992 tinha sete ou oito jogadores que se conheciam do Brondby. Isso pode ser utilizado”, concluiu.
